A importância da revisão de textos

Repassar o que foi escrito é uma etapa essencial em qualquer produção de conteúdo.

Embora muitas vezes desconhecido pelo público em geral, esse profissional é extremamente importante na produção textual. Ele tem o papel de garantir que um texto esteja de acordo com as regras gramaticais e tenha clareza, tornando a leitura mais agradável. Para isso, é indispensável que ele esteja sempre atualizado sobre as mudanças na linguagem escrita.

Devido ao novo acordo ortográfico da língua portuguesa, que passou a ser obrigatório em janeiro de 2016, o trabalho do revisor ficou ainda mais importante. Para quem foi alfabetizado e acostumado às regras antigas, é bastante natural que surjam dúvidas a respeito do que mudou e do que ainda continua valendo depois do novo acordo. Assim, o revisor pode auxiliar nessas questões, esclarecer dúvidas ou corrigir as confusões que essas alterações podem causar.

A Global Translations.BR tem mais de 40 anos de experiência revisando textos e pode te ajudar com qualquer conteúdo que você precisa que seja revisado. Basta acessar esta página e solicitar um orçamento.

E já que mencionamos o novo acordo ortográfico, você sabia que ele nem é tão novo assim? Assinado em 1990 por oito países que falam e escrevem a língua portuguesa, foi implementado em 2009 para simplificar a gramática e uniformizar a escrita das palavras nos países de idioma português.

Então, para ajudar aqueles que ainda estão confusos com as alterações, listamos abaixo as mudanças nas normas que a nossa escrita sofreu:

  1. Alfabeto

Nosso alfabeto, anteriormente composto por 23 letras, passou a ter 26 com a inclusão oficial do K, W e Y, já amplamente utilizadas em unidades de medida, nomes próprios e estrangeirismos.

  1. Trema

Os dois pontinhos que acompanhavam o U em palavras como linguiça e frequência deixaram de ser utilizados. Agora, só continuarão a ser empregados em nomes próprios e suas derivações, como Bündchen, Müller e mülleriano.

  1. Acento diferencial

Antes do acordo, o acento diferencial era utilizado para distinguir algumas palavras iguais com significados diferentes. Agora, o contexto é que é o responsável por essa diferenciação.

Exemplo:

  • Para (verbo), que se diferencia da preposição para.
  • Pelo (substantivo), que se diferencia da preposição pelo.

As exceções a essa regra são:

  • Pôde (verbo poder no passado), que mantém o acento para se distinguir de pode (verbo poder no presente).
  • Pôr (verbo), que mantém o acento para se diferenciar da preposição por.
  1. I e U tônicos

A vogal U deixa de ser acentuada nas sílabas que, qui, gue, gui de verbos como: apaziguar, averiguar e obliquar. Também perdem os acentos as palavras paroxítonas que têm a vogal I ou U tônica precedida por ditongo, como a palavra feiura.

Por exemplo:

  • Apazigúe – Apazigue
  • Averigúe – Averigue
  • Feiúra – Feiura
  • Cheiínho – Cheiinho
  1. Hífen

Esse aqui causa uma certa confusão, afinal, são muitas regras. Para facilitar, criamos uma tabela bem didática com uma série de opções que você com certeza usa quase todos os dias. Confira:

revisao
Atenção
Des | In Não se usa hífen quando o segundo termo perde o h original: desumano, inábil
Bem Usa-se hífen quando for formado com a outra palavra um adjetivo ou substantivo
Pós | Pré | Pró Exceções: preaquecer, predeterminar, preestabelecer, preexistir. Quando a pronúncia for fechada (pos, pre, pro) também não se usa hífen: preencher, posposto.
** Quando o prefixo termina em vogal e o segundo termo começa com R ou S, essas consoantes são duplicadas e não há uso do hífen.

Foto de Yannick Pulver na Unsplash

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