Como fazer abstract em inglês? Veja o passo a passo

Texto de apresentação deve conter as ideias principais da pesquisa em outro idioma


Se você está terminando o TCC e não domina idiomas estrangeiros, provavelmente já se perguntou como fazer abstract em inglês. Pois fique sabendo desde agora: não adianta recorrer a uma ferramenta automática de tradução.

Adaptar um texto a outra língua requer conhecimentos específicos, mesmo que sejam aplicados em poucas frases. O esforço é necessário para facilitar o registro da monografia em repositórios acadêmicos internacionais. Confira as dicas a seguir e supere mais esse desafio rumo à formatura.

O que é o abstract?

O abstract nada mais é que o resumo em inglês de qualquer pesquisa acadêmica. Não se trata de um elemento obrigatório em TCCs, mas costuma ser solicitado por muitas instituições de ensino. Afinal, ajuda a situar leitores estrangeiros sobre o assunto abordado naquela investigação.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), esse texto vem em página separada, logo após o resumo em português do trabalho de conclusão de curso. As regras de formatação e apresentação são as mesmas: parágrafo em modo justificado e palavras-chave ao fim.

Recomenda-se que o resumo tenha entre 150 e 500 palavras. A abertura deve trazer o tema geral da pesquisa. Em seguida, registram-se os objetivos e os métodos utilizados para obtenção e análise de dados. Os resultados do estudo também devem aparecer nessa apresentação.

A ABNT sugere, ainda, o uso de frases concisas e explicativas. Ou seja, não é necessário utilizar palavras difíceis para demonstrar intelectualidade. Orações curtas e em ordem direta facilitam o entendimento de quem lê e, inclusive, de quem traduz o conteúdo.

Como fazer o abstract em inglês?

Não há como fazer abstract em inglês sem ter o resumo em português já pronto. O texto deve ser uma versão fiel do original, e não uma nova criação.

Algumas ferramentas de tradução online podem ajudar, mas não costumam ser totalmente eficazes. Isso acontece porque a linguagem científica utiliza termos específicos, que nem sempre são interpretados adequadamente pela máquina.

Uma mesma palavra pode ter significados diferentes, dependendo do contexto. Essas nuances são percebidas com mais clareza por pessoas que por computadores. Portanto, cabe entregar a tarefa a quem tenha conhecimento para realizá-la.

Se você fala inglês razoavelmente bem e domina a gramática, pode tentar traduzir o resumo. Nesse ponto, a dica anterior de redigir frases curtas é uma importante aliada. Quanto mais simples for o texto, mais fácil será a tradução.

Lembre-se das particularidades da escrita formal em inglês. O artigo “the” (o/os, a/as) e a conjunção “that” (que) não são tão comuns quanto seus correspondentes em português. Começar frases com “it is known that…” (é sabido que…) também soa esquisito.

Nesse último caso, realiza-se uma adaptação. Se a oração original for “é sabido que brasileiros gostam de samba”, uma solução possível é “Brazilians are known to like samba”. A tradução literal (“it is known that Brazilians like samba”) não transmite tanta credibilidade, pois é uma forma mais “fraca” de discurso.

Esta reportagem foi publicada inicialmente no site Via Carreira, em 19 de agosto de 2017.

Foto de Glenn Carstens-Peters na Unsplash

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