Tradução juramentada

Atualmente, existem no mundo 96 línguas oficiais. Com essa grande variedade de idiomas, muitas vezes é preciso um intérprete ou um tradutor para que a comunicação entre pessoas de localidades diferentes aconteça, seja através da fala ou da escrita. Porém, quando a comunicação vai além da informalidade e entra nos âmbitos legais, é necessário mais do que apenas o conhecimento de ambas as línguas e um profissional habilitado para que a tradução tenha validade.

Segundo a lei brasileira, nenhum documento emitido em outro idioma que não o português tem validade nas repartições da União, dos estados, dos territórios ou dos municípios. Essa determinação também vale para os juízos e tribunais e para todas as entidades mantidas, fiscalizadas ou orientadas pelos poderes públicos. É aí que entra a necessidade de uma tradução juramentada do documento, do idioma em que foi emitido para a língua oficial do Brasil.

Como diversos outros países adotam leis semelhantes para a documentação estrangeira, a necessidade de tradução do português para idiomas estrangeiros também é bastante comum. Mas, para que sejam aceitos em instituições e órgãos oficiais, documentos como certidões de nascimento, contratos, autos de processos e vários outros não podem passar apenas pela tradução simples. Para isso é exigido que ela seja feita dentro de alguns padrões legais, o que garante a sua autenticidade e validade legal.

A tradução juramentada requer um tradutor juramentado – também conhecido como tradutor público – concursado, com fé pública, nomeado e matriculado na Junta Comercial do Estado em que atua, ou seja, reconhecido legalmente. Apesar do tradutor juramentado ser registrado em âmbito estadual, as traduções feitas por ele para o idioma oficial do Brasil são aceitas em todo o território nacional. Já as feitas para língua estrangeira são válidas na maioria dos países em que esse idioma seja oficial.

A tradução juramentada é necessária para viabilizar diversos processos como casamentos, pedidos de nacionalidade, matrículas em instituições de ensino, fechamentos de contratos e vários outros. Por esse motivo, é de extrema importância que ela seja feita da maneira mais fiel possível – qualquer erro pode acarretar problemas junto aos governos ou consulados e atrasar, impedir ou invalidar os processos em que essa tradução venha a ser utilizada. Assim, é fundamental escolher bem a quem confiar a sua tradução.

Documentos escolares, como diplomas e históricos emitidos por escolas e universidades brasileiras, assim como os emitidos no exterior, também precisam ser acompanhados de tradução juramentada para que sejam validados no estabelecimento de ensino onde o aluno pretende continuar os estudos ou iniciar um novo curso. Já quando se trata de casamentos de brasileiros com estrangeiros, caso o estrangeiro não seja fluente em português, é necessária a presença de um intérprete comercial, ou seja, juramentado, para que a interpretação consecutiva seja feita durante a cerimônia do casamento no cartório.

Nossa experiência na avaliação de documentos vindos do exterior e legalizados, no mesmo ou em um segundo país, incluindo aqueles produzidos em inglês com legalização em idiomas raros como o holandês, o turco ou o húngaro, por exemplo, oferece aos clientes da Global uma assessoria que muitas vezes faz a diferença em um processo que exige rapidez e precisão.

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Texto: Luiza Mascari

Foto de Thought Catalog na Unsplash

Amores de carnaval

A maior festa do país, além de proporcionar diversão de sobra, ainda é responsável por viabilizar encontros inusitados entre culturas diferentes e deixar aquele quê de romance no ar.

O carnaval do Brasil é conhecido como uma das maiores festas do mundo. De norte a sul, brasileiros e estrangeiros aproveitam os quatro dias de comemoração para dançar, divertir-se e conhecer novas pessoas. E muitos são os casais que se conhecem nesse clima de descontração e alegria que toma conta do país.

Foi exatamente o que aconteceu com a farmacêutica dinamarquesa Anja Bryde Toudahl e o brasileiro João de Abreu. “Apaixonei-me pelo Brasil depois de uma rápida visita que fiz ao país em janeiro 2009 e senti como se estivesse voltando para casa ao deixar a Dinamarca para passar o Carnaval em Minas Gerais em 2012”, conta Anja. Nesse mesmo ano, João, estudante da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, decidiu visitar Ouro Preto pela primeira vez – ele e mais alguns amigos queriam conhecer o famoso Carnaval da cidade histórica. E, em um desses momentos únicos em que caminhos tão distintos se cruzam, o encontro entre os dois aconteceu.

O casal passou a conversar e se conhecer melhor. Sentiam uma ligação muito forte, apesar do pouco tempo em que estavam juntos. Pensavam no futuro e queriam levar o relacionamento adiante, mas a separação parecia inevitável. Os compromissos em países diferentes não podiam ser deixados de lado, mas terminar o namoro era uma solução que nenhum dos dois cogitava.

Então, quando chegou a hora de Anja voltar para casa, tomaram a decisão de dar o próximo passo. Oficializaram o noivado e decidiram que o casamento aconteceria o quanto antes. João resolveu, por fim, abandonar a carreira militar. “Já que ele queria viver uma vida civil e ficar comigo, a melhor opção era irmos para a Dinamarca”, diz Anja.

O tempo para regularizar a situação era muito curto e, além da certidão de nascimento, era necessário apresentar a declaração consular de estado civil e o certificado de nome do noivo, documentos que precisavam ser tirados no Brasil e, posteriormente, legalizados na Dinamarca. Além disso, para que tudo tivesse validade no país onde seria celebrado o casamento, a documentação ainda deveria ser traduzida para o dinamarquês e registrada no consulado.

Quando finalmente os documentos chegaram, restavam apenas poucas semanas para fazer a tradução das certidões e o registro no consulado. Para que fossem aceitos, os papéis de João deveriam passar por uma tradução juramentada, ou seja, feita por um tradutor que tem autorização para emitir traduções válidas legalmente. Esse foi mais um desafio que precisaram vencer. Era necessário que encontrassem um profissional de confiança que pudesse realizar esse trabalho, pois qualquer erro ou atraso poderia adiar por meses a união do casal. “Nós ainda precisávamos dar entrada do pedido de casamento no governo dinamarquês e apresentar todos os certificados do João para que pudesse ser registrado no sistema do país”.

E assim aconteceu. Felizmente, e apesar de toda burocracia, os documentos ficaram prontos dentro do prazo esperado e eles, então, realizaram os preparativos para a celebração, como mostra a foto acima.

A história dos dois é mais uma dentre as de tantos outros casais unidos pela alegria do carnaval. Algumas duradouras e felizes, outras apenas uma memória esquecida depois de vários fevereiros. Hoje, a maior festa do país bate novamente à porta para nos lembrar que o amor é possível e vale a pena ser vivido, ainda que dure apenas até a quarta-feira de cinzas.


Texto: Luiza Mascari

Foto de Foto Pettine na Unsplash